Durante décadas, as políticas econômicas adotadas no Ceará foram concentradoras de renda. Além disso,diversos outros elementos políticos e administrativos levaram o Ceará, no final da década de 80, a ser classificado como um dos três estados mais pobres do Brasil.
Autor: Pedro Sisnando Leite
A TRAVA DO DESENVOLVIMENTO - 2ª Edição
Durante décadas, as políticas econômicas adotadas no Ceará foram concentradoras de renda. Além disso,diversos outros elementos políticos e administrativos levaram o Ceará, no final da década de 80, a ser classificado como um dos três estados mais pobres do Brasil. Para enfrentar essa situação, um movimento de jovens empresários idealistas elegeu um novo governo com um projeto de mudanças. O foco central seria realizar investimentos na modernização do Estado e no combate à pobreza. Logo nos primeiros anos do chamado “governo das mudanças”, ficou evidenciado que uma das causas do atraso econômico e social cearense se devia à escassez de investimentos em recursos humanos. Um dos fatores mais abundantes do Estado. O analfabetismo de jovens e adultos apresentava índices alarmantes. Os equipamentos de ensino eram obsoletos e a infra-estrutura deficiente. Para conhecer melhor a situação dos recursos humanos e o quadro da rede de ensino nas principais regiões do Estado fui solicitado a fazer um breve estudo sobre esse assunto. Na ocasião, integrava a equipe de professores e pesquisadores do programa de mestrado em economia da Universidade Federal do Ceará/CAEN. Em 1986, aliás, já havia colaborado na preparação do Plano de Governo das Mudanças, especialmente no tocante à questão rural.
Dessa feita, como economista do Departamento de Estudos Econômicos do Banco do Nordes te do Brasil, e a convite do Secretário de Planejamento, Antônio Rocha Magalhães, meu ex-aluno na Faculdade de Ciências Econômicas da UFC e colega dos quadros técnicos do BNB.
Caro Leitor!
O economista Pedro Sisnando Leite trabalha em questões de desenvolvimento econômico há mais de trinta anos. É professor titular de pós-graduação na Universidade Federal do Ceará (aposentado), onde também exerceu a função de pró-reitor de planejamento. Iniciou suas atividades profissionais no Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Banco do Nordeste do Brasil e teve experiência política como secretário de Estado do Governo Tasso Jereissati (1995-2002).
Atualmente é vice-presidente do Instituto Histórico, Geográfico e Antropológico, assim como da Academia de Ciências Sociais do Ceará. É membro fundador da Academia Cearense de Ciências
Sobre o Autor
Pedro Sisnando Leite é economista profissional pós-graduado, escritor e conferencista. Como professor titular de Teoria do Desenvolvimento Econômico da Universidade Federal do Ceará, lecionou nos cursos de graduação e mestrado da Faculdade de Ciências Econômicas. Foi professor do Curso de mestrado em Economia Rural do Centro de Ciência Agrárias, dessa Universidade, por dez anos. Ainda na vida acadêmica, foi Pró-Reitor de Planejamento em dois reitorados e pesquisador do CNPq durante vários anos, antes de se aposentar. No banco do Nordeste do Brasil, foi do quadro de economistas e de direção, por mais de duas décadas. Como professor e executivo do BNB, publicou cerca de trinta
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